Homens viram modelos de lingerie após China banir mulheres de usar roupas íntimas online
A indústria de lingerie na China surpreende o mundo com uma nova tendência: a utilização de homens como modelos para promover roupas íntimas femininas. Porém, essa estratégia não agrada a todos, especialmente às mulheres, que agora estão sendo banidas de comprar e usar essas peças online.
Apesar de ser uma abordagem inovadora, a escolha de modelos masculinos tem gerado polêmica e controvérsia, principalmente em relação à objetificação do corpo masculino e à falta de representatividade feminina no mercado. Em resposta a essas críticas, as autoridades chinesas decidiram banir as mulheres de comprar e usar lingerie online, alegando que a prática é “imoral” e “vulgar”.
A proibição tem gerado reações mistas entre a população, com alguns concordando com a medida e outros a considerando uma forma de censura e controle. Independentemente da opinião, é inegável que essa tendência tem causado um grande impacto na indústria da moda íntima e que ainda deve gerar muitos debates e discussões.
Além da controvérsia em relação aos modelos masculinos, a indústria de lingerie na China também tem sido criticada por suas práticas de trabalho, com denúncias de exploração e condições precárias de trabalho em algumas fábricas.
[seguros_promo_shortcode theme=”card-large” ideal_para=”4″ ideal_para_lbl=”Ásia” /]Essa polêmica também ressalta a importância da representatividade e diversidade na moda, que deve ir além de uma simples questão de tendência ou moda momentânea. É preciso considerar as diferentes perspectivas e opiniões para criar um ambiente inclusivo e respeitoso para todos.
Enquanto a discussão sobre o uso de homens como modelos de lingerie continua, o mundo da moda segue em constante evolução e mudança.
Comerciantes chineses estão usando homens como modelos de lingerie para vendas de peças íntimas femininas pela internet. A ação inusitada vem em consequência da medida do governo da China de proibir que mulheres apareçam online vestindo sutiãs, bodies e afins.
Em entrevista ao Jiupai News, um empresário identificado como Sr. Xu, que é dono de uma loja online que faz transmissões ao vivo, foi um dos que adotou a proposta. “Pessoalmente, não temos nenhuma escolha. As peças não podem ser usadas por nossas colegas mulheres, então usamos nossos colegas homens para exibi-las“, disse.
Sr. Xu utilizou, ainda em dezembro, a rede social Douyin, muito popular entre os chineses, para divulgar um dos primeiros vídeos com um modelo masculino vestindo lingerie. Os comentários foram positivos e negativos, mas a repercussão foi grande.
“Se fosse uma modelo, a live seria banida o tempo todo. Não é como se isso não tivesse acontecido antes. Isso ainda é tirar das mulheres oportunidades de emprego”, comentou uma internauta.
Surgiram também comentários mais assanhados. “Esse cara veste melhor que a garota”, disse um internauta. Outro ainda fez uma proposta: “Por que você não termina de tirar a roupa?”.